Marcus Viana comemora escolha de Maria Bethânia para releitura de Pantanal

O remake de Pantanal estreia, nesta segunda-feira (28), no famoso horário da Novela das Nove, da TV Globo. A autoria do remake da clássica trama escrita por Benedito Ruy Barbosa e exibida originalmente em 1990, pela extinta TV Manchete, agora cabe a seu neto, Bruno Luperi, que fez adaptações necessárias para o momento e contexto atuais pelos quais estamos passando.

Apesar das mudanças, uma que a emissora carioca até tentou, mas não obteve êxito foi na trilha de abertura.

Lá em 1990, coube ao cantor, compositor e multi-instrumentista mineiro Marcus Viana trazer a trilha de abertura, Pantanal, homônima à trama, juntamente com sua banda Sagrado Coração da Terra.

Agora, apesar de haver algumas tentativas de se alterar a canção de abertura, dando uma modernizada, conforme os próprios produtores da novela desejavam, após várias consultas e pedidos populares para que isso não acontecesse, a TV Globo optou por manter a histórica e clássica abertura da trama, mas com uma nova releitura.

Pantanal, a música, foi composta por Marcus Viana em 1990 e, como já naquela época, os produtores da trama custaram a definir qual seria a canção de abertura, o artista mineiro decidiu dar sua contribuição e enviou uma versão para que a equipe, à época liderada pelo diretor Jayme Monjardim, pudesse analisar. A canção de Viana acabou sendo aprovada, o que foi bastante comemorado pelo artista, como ele detalhou ao Versos e Prosas, falando sobre a história da música Pantanal. O compositor ainda falou que a versão que compôs a trilha não seria exatamente a que ele gostaria.

Voltando à releitura da canção para o remake de Pantanal, de 2022, Maria Bethânia foi a escolhida para gravar a icônica canção. Além dela nos vocais, a música ainda conta com a viola caipira de Almir Sater que, além de contar com outras canções na trama, como a clássica Chalana, ainda atua na novela ), como já havia feito em 1990.

Marcus Viana, o compositor de Pantanal, comentou, com o Versos e Prosas, sobre a escolha de Maria Bethânia para a releitura da canção e não escondeu a felicidade. Ele foi só elogios à artista baiana e ainda comemorou a introdução da viola caipira de Almir Sater na nova versão: “A alegria que eu tive de ouvir Maria Bethânia foi indizível, porque, primeiro, Bethânia é um símbolo de qualidade, poética e musical. A vida inteira, essa mulher deu honradez à MPB, a Bethânia é símbolo de qualidade, de sobriedade, de beleza poética. Então, vocês imaginem a alegria que eu estou de ouvir a Bethânia e a violinha do Almir ali, no meio daquelas cordas lindas, aquelas percussões, aqueles tambores, tão muito lindos!”, celebra Marcus Viana.

Como a canção ainda não foi liberada ao público, o compositor convida a todos para acompanhar, a partir desta segunda-feira (28), na abertura da trama, escrita por Bruno Luperi e dirigida por Rogério Gomes: “Ah, vocês não ouviram ainda, então vocês vão ficar maravilhados no dia lá!”, finaliza o cantor, compositor e multi-instrumentista mineiro.

 

Marcos Aurélio

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