Almir Sater e Gabriel Sater atuam juntos em Pantanal e emocionam
O cantor, compositor, ator e violeiro Almir Sater e seu filho, o também cantor, ator e violeiro Gabriel Sater, encantaram o público, ao aparecerem juntos, no capítulo da última segunda-feira (9), de Pantanal, a Novela das Nove da TV Globo.
Gabriel assumiu o papel de Trindade, vivido justamente por seu pai, na primeira versão da trama, exibida pela extinta TV Manchete, em 1990.
A cena, tão elogiada pelos fãs da dupla, mostrou Trindade (Gabriel Sater) em um duelo de viola com o chalaneiro Eugênio, atual personagem de Almir. Pelas redes sociais, o público destacou o desempenho e a química que havia entre pai e filho:
“vocês tem noção que vimos almir sater e gabriel sater juntos numa cena? meu Deus que honra, máximo respeito e total orgulho de ser fã deles”, afirmou um seguidor. Outro fã completou: “A troca de olhar entre Almir Sater e Gabriel Sater. ARTE”, exaltou.
Almir e Gabriel Sater falam da adaptação ao Pantanal
Almir Sater e seu filho, Gabriel, contaram, ao Podcast Papo de Novela, do Gshow, como é viver na região pantaneira, onde se passa a novela e Almir tem uma fazenda que, aliás, serviu de ponto de apoio para equipe e elenco, durante as gravações da trama de Bruno Luperi. Confira outras notícias conosco. Susto com onça e cobra na botina foram só alguns exemplos citados.
Almir disse ter a veia pantaneira: “Eu sempre quis morar no mato. Mesmo antes do Pantanal , eu tinha um pedaço de terra, tenho até hoje, na Serra da Cantareira (SP), sempre gostei muito. E quando fui para o Pantanal foi a realização de um sonho, de uma busca”, iniciou o artista sul-mato-grossense, que prosseguiu:
“A gente atrai as coisas quando chama muito. E o que posso fazer pra retribuir é conservar essa maravilha para deixar para os nossos filhos, e os filhos dos nossos filhos, como fala a canção”, contou Almir, referindo-se à música de Marcus Viana, Pantanal, tema de abertura da telenovela.
Gabriel Sater chegou a morar no Pantanal, mas teve que se mudar para São Paulo (SP), por causa da carreira musical:
“Não teve jeito. Chegou um momento em que eu tive que me mudar para São Paulo. Sou vizinho do meu pai na Cantareira e, felizmente, desde criança fui criado com ele, assistindo a esses momentos musicais, tanto no Pantanal, quanto em São Paulo, e isso sempre me inspirou e me fascinou”, disse o filho de Almir.
“Sobre a cidade, não tem como morar tão distante quando se tem uma carreira ativa em construção. Brinco que meu pai já está em um estágio de lenda viva e já consegue ficar no Pantanal um pouco mais, passar temporadas naquele paraíso. Mas ele mesmo, quando está em turnê, não consegue ficar tanto tempo porque a logística não funciona”, explica Gabriel.
A convivência com os animais e seus perigos
Apesar de uma paixão assumida pela vida no mato, Almir Sater não esconde os perigos da selva: “Os bichos mais perigosos aqui são os menores, que são as cobrinhas venenosas, escorpiões, abelhas… Animais que se você não chegar perto, não faz nada. Nunca levantei da minha cama sem pegar uma lanterna e focar no chão”, disse Almir, que seguiu nas orientações de como se deve proceder para não invadir a vida dos bichos e não se correr perigo:
“Nunca calcei uma botina sem bater para ver se não tinha nada dentro. Já bati a botina e tinha escorpião, cobra… Então, você vai se condicionando”, falou um dos maiores violeiros de nosso país.
O artista prosseguiu, deixando claro que os bichinhos ocupam o espaço que é deles: “Todos os bichos andam em volta da gente, é algo bem natural. Na verdade, os animais não fazem nada, a gente é que invade o espaço deles. Se você andar com calma, olhando para onde pisa, não vai ter problema”, reforça Almir.
“Onça nunca vi atacar, sucuri muito menos. Piranha? Às vezes, umas pequenininhas vêm junto com os lambaris e tiram um pedaço da verruga da gente, mas nada muito grave”, alertou Almir.
E falando em onça, Gabriel Sater se lembrou de quando levou um susto recente com uma, após ficar cara a cara com ela: “Um dia, meu pai saiu e fiquei sozinho na fazenda. Era noite, eu estava estudando na varanda, quando gritaram: ‘Olha a onça no quintal!’. Fui na parte de fora olhar e ela estava embaixo de uma mangueira, com o rabo pra cima, olhando pra gente”.
“Entre um olho e outro tinha um espaço, era uma cabeça gigantesca, senti todos os poros do meu corpo. Não ataca, mas naquele momento estava frente à frente com ela, no escuro… Ali, não perguntei se era Maria Marruá não (risos)”, finalizou Gabriel Sater, em entrevista ao Podcast Papo de Novela.
Para conferir a cena que emocionou o Brasil, o encontro entre Eugênio e Trindade, ou melhor, entre Almir e Gabriel Sater, assista aqui o momento.