O cantor e compositor cearense Raimundo Fagner, Robertinho de Recife (produtor do álbum), Márcio Rolim (produtor musical), Paulo Lima (presidente da Universal Music), Ana Bueno (diretora de marketing) e Miguel Afonso (gerente de A&R) se reuniram no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, para celebrar a assinatura de contrato de Fagner com a Universal Music, pela qual o artista lançou os dois primeiros discos de sua carreira, ainda como Philips, posteriormente incorporada pela Polygram (hoje Universal Music).
Em comemoração aos 50 anos de carreira do artista, a Universal Music fará o lançamento da versão digital inédita do álbum de estreia de Fagner, “Manera Fru Fru, Manera: O Último Pau de Arara”, originalmente lançado em 1973, que traz o single “Cavalo Ferro” e a antológica canção “Mucuripe”, gravada originalmente por Elis Regina, em 1972, e posteriormente também regravada por Roberto Carlos, em 1975.
Além da chegada do primeiro álbum de Fagner às plataformas de streamings, a companhia também fará o lançamento do novo projeto de Fagner, um álbum com canções inéditas e releituras no qual ele homenageia Belchior, um de seus grandes parceiros. Confira outras notícias conosco.
“Estou de volta depois de 50 anos e agradeço a todos vocês que fazem a Universal Music pelo momento que vivemos hoje. Acredito que Robertinho e eu iremos tentar superar a expectativa que vocês nos depositam”, disse Fagner.
“Estamos muito felizes em trazermos novamente para a Universal Music este grande ícone da música popular brasileira, que faz parte da história musical e da memória afetiva do nosso país. Agora sim, o bom filho à casa torna”, completou o presidente da Universal, Paulo Lima.
Raimundo Fagner é um dos maiores cantores da música latina. “Traduzir-se”, seu oitavo disco de estúdio, lançado em 1981, levou o repertório do artista para fora das fronteiras do país.
Além do Brasil, o bem-sucedido projeto teve lançamento na Europa e América Latina e vendeu ao todo mais de 250 mil cópias.
Reconhecido ao longo de sua carreira com inúmeros Certificados de Ouro e Platina, Fagner já realizou parcerias com grandes nomes da música, como Paco de Lucía, Mercedes Sosa, Joan Manuel Serrat, Victor Heredia, Leon Giecco e outros. Suas composições também já foram regravadas por grandes nomes da música nacional, como Elis Regina, Roberto Carlos, Nara Leão, Chico Buarque, Cazuza, dentre outros nomes.
Em 1968, Fagner venceu o IV Festival de Música Popular do Ceará com “Nada Sou” (com Marcus Francisco).
Sua discografia consta de mais de 46 álbuns, produções e participações em discos dos mais variados artistas da música brasileira, que vão desde Nelson Gonçalves e Cauby Peixoto até Zezé Di Camargo & Luciano e Gusttavo Lima.
Recentemente, Fagner lançou, em parceria com Elba Ramalho, o álbum Festa, em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
Formado em jornalismo pela PUC Minas, em 2009, Alison Pitangueira trabalhou por mais de seis anos no portal “O Tempo”. Atualmente, é freelancer na Etus Media, site de economia e finanças. Além disso, trabalha para o site Versos e Prosas, que fala da boa Música Popular Brasileira, bem como de seus intérpretes e compositores.