Álbum que Sorte a Minha, de Rafael Cortez, fala da pandemia da Covid-19
O álbum Que Sorte a Minha, do cantor, compositor e humorista Rafael Cortez, já está disponível em todas as plataformas digitais, desde esta sexta-feira (5). Além da versão digital, serão disponibilizadas 500 cópias em CD físico.
O álbum Que Sorte a Minha fala, basicamente, deste momento de pandemia da Covid-19 que, embora muitos não acreditem, ainda estamos passando.
O álbum Que Sorte a Minha contém 11 faixas de MPB, compostas pelo próprio Rafael Cortez. A produção do disco é de Pedro Mariano. Sua filha, Rafaela Mariano, neta de Elis Regina, participa de algumas faixas, como backing vocal.
Saiba todos os detalhes do álbum Que Sorte a Minha, do cantor e humorista Rafael Cortez, a seguir, com o Versos e Prosas.
Álbum Que Sorte a Minha fala destes tempos de pandemia
O álbum Que Sorte a Minha, de Rafael Cortez, já está disponível, desde esta sexta-feira (5), em todas as plataformas de streaming de áudio. Além da distribuição digital, via Tratore, o mais novo disco do cantor, compositor, violonista, ator e humorista Rafael Cortez, será disponibilizado 500 cópias em CD físicos com venda digital.
“O álbum não poderia ter um título melhor quando penso na minha relação com a música brasileira. Esse nome faz ainda mais sentido quando penso em como nasceu a maior parte das peças que o público vai ouvir: foi a minha resposta à Pandemia imposta pela Covid-19”, conta Cortez. “A doença mudou radicalmente nossas vidas e ceifou milhares de outras. Mas dela, entre outras criações pessoais, fiz nascer as obras desse álbum”, afirma Cortez.
Neta de Elis Regina participa
Além disso, para o artista, o nome “Que Sorte a Minha” caiu como uma luva também por conta dos encontros que pôde ter nesse trabalho. “O disco conta com a produção musical de Pedro Mariano, que trouxe um time de arranjadores e músicos excepcionais como Conrado Goys, Herbert Medeiros e Agenor de Lorenzi, entre outros”, explica. Confira outros lançamentos conosco.
A produção executiva é de Patricia Fano e o disco foi gravado no estúdio de Dudu Borges. “A cereja do bolo é ter a participação de Rafaela Mariano, jovem de 14 anos filha de Pedro e neta de Elis (Regina), nos backing vocals de algumas faixas”, comemora Cortez.
Álbum que Sorte a Minha: faixa a faixa
O próprio Rafael Cortez nos conta suas inspirações para as 11 faixas de seu mais recente trabalho.
“Um Abraço veio no começo do isolamento social e fala da necessidade de mantermos os carinhos ativos, mesmo não sendo físicos, já que a doença não deixava. Ficamos reflexivos e tentamos nos encontrar muitas vezes em meio ao caos das privações”, inicia o artista.
“Espelho é de outra fase da minha vida, mas coube neste contexto. Fragilizados pelos impactos da doença, reforçar os laços de amor era vital – por isso nasceu a faixa que dá nome ao disco, bem como Benigno – uma canção que fala de Deus”, prossegue Cortez, em um passeio pelas canções do álbum Que Sorte a Minha.
“Bons amigos fazem a diferença em tempos duros, e por isso Presente, criada em 2019 antes da Pandemia, coube aqui”.
As demais faixas do álbum
O álbum Que Sorte a Minha prossegue sendo analisado por seu próprio autor e intérprete: Rafael Cortez.
“Ao mesmo tempo, a gente queria voltar a ser livre e sonhava com a retomada da vida normal, ou possivelmente muito melhor: Bicho Solto fala disso, num samba onde “podemos tudo mas não podemos nada”. Já Guenta Aí! é a promessa da festa como recompensa por dias tão duros”, continua Rafael Cortez, em um verdadeiro passeio por suas 11 composições.
“A revolta diante do contexto da doença em âmbito político-Brasil trouxe dois protestos: Deus nos Proteja e Triste Brasil. Da dor de perder tanta gente para o vírus, nasceu Pra Chorar Juntinho aos Meus e fez com que Rua das Estrelas Sirius, canção minha de anos atrás, fizesse sentido de estar no disco”.
Álbum Que Sorte a Minha retoma carreira musical de Cortez
Rafael Cortez já tem quatro trabalhos musicais lançados. Foram dois álbuns de violão solo, com suas próprias composições (Solo, em 2005, e Elegia da Alma, em 2011), um disco de versões novas para as músicas mais engraçadas da MPB, chamado “MDB – Música Divertida Brasileira”, um álbum de pop-rock ao lado da banda Pedra Letícia e o EP “MPB – Naquele Tempo”, lançado em 2019, pela Sony Music, com suas primeiras composições de MPB. Todos os álbuns foram pagos por Cortez com recursos 100% próprios, sem crowdfunding, leis de incentivo ou patrocínios.
Segundo Cortez, foi com o lançamento de seu EP em 2019 que ele se encontrou mesmo na música. Estudante de violão desde os 17 anos e amante de MPB desde sempre, Cortez decidiu dedicar tempo e energia musical ao gênero de que mais gosta. Em 2017, ele já havia mostrado isso ao Brasil, na tela da TV Globo, quando foi um dos competidores da primeira edição do reality Pop Star.
Atualmente, Rafael Cortez segue forte na prática de uma carreira multifacetada, onde suas aptidões artísticas ganham protagonismo de acordo com seus projetos. Em breve, ele lançará programa próprio na TV aberta, o Matéria Prima – na TV Cultura, gravará uma série como ator, e estreará novo solo de comédia – ao mesmo tempo em que mantém seu podcast.
Para conferir, faixa a faixa, o álbum “Que Sorte a Minha”, do cantor, compositor e humorista Rafael Cortez, é só escolher sua plataforma de streaming favorita. Para acompanhar pelo Spotify, a maior delas, acesse o link.