Em noite com sol, Orquestra Opus e Flávio Venturini iluminam a capital mineira

Esta resenha, escreve em prosa versus cantados por Flávio Venturini ao lado do maestro Léo Cunha e da Orquestra Opus. O concerto aconteceu no último dia 10, no Sesc Palladium, em Belo Horizonte (MG).

Os dias se passaram, mas o amor pela música continua aqui, então recomendo demais a leitura e a viagem pela música e história que Flávio Venturini carrega.

Acompanhe comigo, ao lado do Versos e Prosas, esta emoção em espetáculo e talento, tanto de Flávio Venturini, quanto do maestro Léo Cunha.

O som da Orquestra Opus brilha nos meus ouvidos em qualquer momento, orquestrando qualquer artista.

O espetáculo Já começou com Criaturas da Noite, Um clássico do Rock progressivo brasileiro, composto por Flávio Venturini e Luiz Carlos Sá.

“Num voo calmo e pequeno”

Foi uma noite que me fez flutuar.

Eu procurei a luz”

A Orquestra Opus e Flávio Venturini me mostraram onde encontrar!

As palmas do público aqueciam meus ouvidos e empolgava meu coração, anunciando a grande noite que teríamos.

Fênix, composta por Flávio Venturini e Jorge Vercillo, fala de um “renascimento”.

Assim como o pássaro, eu ali renasci! Revivi cada momento no tom da Orquestra e no som de Venturini.

Eu tive muita vontade de cantar forte.

A música Romance, retirada do álbum Não Se Apague Esta Noite, reafirma o romance esperado em uma sexta-feira que antecede o dia dos namorados e ainda traz uma letra de amor puro, além do nome do álbum significar muito na memória de cada um.

“Flores simples enfeitando a mesa do café”

É o amor em perfume que a música nos traz e é o que eu desejo para todo mundo.

O Maestro Léo Cunha é uma inspiração de vida para mim, no meio de um concerto, cheio de músicas românticas, ele arranca gargalhadas do público com o seu jeito mestre moleque de ser.

Obrigada pelas gargalhadas Léo, você é talento, força e inspiração, traz ainda mais poder a música.

Besame foi composta por Flávio Venturini e Murilo Antunes. Seus próprios versos, que agora flutuam em minha mente, explicam todas as minhas sensações.

“A orquestra, já nos chamou

Abri meu coração

Tremeu o chão

Eu vi que era feliz”

A Orquestra, me chama para os espetáculos, eu agradeço muito por isso, em cada um deles eu descubro o quão sou feliz, pela música, por ter música na minha vida!

Composta por Milton Nascimento, Márcio e Lô Borges, Flávio Venturini ao lado da Orquestra Opus traz Clube da Esquina II, para reafirmar que “sonhos não envelhecem”.

O meu sonho de ouvir essa música na voz de Flávio Venturini, de frente para o palco, se realizou neste momento.

Nascente foi composta por Flávio Venturini e Murilo Antunes, eu conto aqui mais sobre essa música.

É nesta versão orquestrada que Flávio Venturini e o Maestro Léo Cunha vem para me mostrar que é na música mineira que nasce o meu amor pela poesia.

É nesta hora que eu olho para o céu, vejo as estrelas brilharem lá e também no palco!

Todo mundo que navega pelas minhas linhas poéticas, já sabe que Céu de Santo Amaro é a minha música preferida, na companhia da Orquestra Opus Flávio Venturini deixou meu coração ainda mais cheio de amor por esses versos, a força desse amor me invadiu!

E quem chegou para mim, pela terceira vez consecutiva?! A amada de Guarabyra, Espanhola.

Em show de Sá e Guarabyra, também com a Orquestra Opus, Guarabyra contou a história dessa música, composta por ele e Flávio Venturini.

Por tantas vezes, eu ouvi Espanhola em cada vez, eu ouvi sorrindo, cada versão foi uma emoção!

E foi a música Girassol, parceria de Flávio Venturini e Cláudio Fraga, que deu o pontapé inicial para o álbum Paisagens Sonoras, Vol. 1.

A quem possa interessar foi esse álbum de Flávio Venturini o meu incentivo para colecionar álbuns autografados.

“Quem diria que uma flor

Era a chave que faltou”

Para deixar essa noite ainda mais linda veio o Girassol, com o amarelo do Sol para mostrar que na voz de Flávio Venturini, temos sim noites Com Sol, e brilha muito!

Flávio Venturini já cantou que ouviu dizer que são milagres, Noites Com Sol, Modesto ele né?!

Não acho que são milagres, um espetáculo maravilhoso desse, com a pureza da MPB no palco, até o sol aparece ali para assistir, então não é milagre não!

É talento na forma de cantar e compor o amor!

Ouvir Flávio Venturini orquestrado é assim como ver o mar!

Já que os versos e as poesias, são de Flávio Venturini, os arranjos e talento com os instrumentos, são de Léo Cunha, me resta estas humildes linhas para agradecer pelo espetáculo, pelo momento, pela música maravilhosa que os artistas nos proporcionaram nesta noite.

Todo Azul do Mar realçou ainda mais a sua cor com o seu Tom orquestrado, que me deixou maravilhada!

Para Lennon e McCartney foi composta por Fernando Brant, Lô e Márcio Borges, durante um almoço de domingo, enquanto esperava a macarronada da Dona Maricota.

O clássico, que ganhou o mundo na voz de Milton Nascimento, cantada por Flávio Venturini, mostra, cada vez mais, que a nossa música é do Ouro, é Minas Gerais, mas principalmente é do mundo, é o nosso ouro que brilha para o mundo todo!

Uso as minhas linhas para dizer para o mundo que esse ouro não precisa de locomotivas carregadoras de suor de minério, esse ouro o mundo todo pode levar!

E mais uma composição do nosso querido poeta Murilo Antunes, Uma Velha Canção Rock and Roll, veio para nos incentivar a cantar junto de Flávio Venturini.

Eu canto Alegre e não sigo sozinha, fecho os olhos e posso sentir todo aquele toque do som da Orquestra.

Você já sabe que a gente adora um sol né?! E como foi cantado e composto por Flávio Venturini e Renato Russo, mas é claro que ele vai voltar amanhã!

Aproveite que o sol vai voltar, e confira aqui quando a Orquestra Opus volta!

Mais Uma Vez é uma música que incentiva a acreditar, com os instrumentos da Opus, eu acredito ainda mais, o sol já vem!

Tenho certeza que falei pouco do público desse espetáculo, então dedico esse trecho da minha resenha a todos que ali estavam, naquele teatro tinha amor em som no palco que refletia em amor em Palmas na plateia, era empolgação e emoção do fundo do coração!

Planeta Sonho foi cantada de forma leve pelo público e se encaixou de forma suave a voz de Flávio Venturini e ao som da Orquestra, trazendo harmonia aos ouvidos de quem ali presente estava.

Linda Juventude foi composta por Flávio Venturini e Márcio Borges, o clássico é mais uma reafirmação do talento da poesia mineira.

Páginas de um show maravilhoso é ouvir aquele público empolgado, cantando forte e batendo palma.

Agradeço ao Maestro Léo Cunha e a Orquestra Opus por convidar grandes mestres da Música Popular Brasileira para trazer tanta emoção ao público Mineiro.

Agradeço também por mais uma oportunidade de transformar um espetáculo em texto, transformar o verso cantado em poesia, em prosa!