Biografia Cazuza: vida e carreira de um poeta

A construção da biografia Cazuza também se confunde um pouco com a história do rock nacional. Afinal, o poeta foi um dos principais representantes e responsável por revolucionar o cenário musical do rock aqui no Brasil.

A menos que você tenha passado uma boa temporada em outro planeta, certamente, já se encantou pela profundidade e musicalidade das canções do artista. Além de ser inegável a genialidade de sua poesia, as canções são super atemporais e se perpetuam ao longo do tempo.

Não só a música, a trajetória de Cazuza também ecoa por toda as gerações. Então, vale a pena descobrir como o artista se tornou indispensável para a música e como sua vida se desenrolou durante sua curta, e significativa, existência.

Cazuza
Foto: Divulgação

Biografia Cazuza: a origem de tudo

O poeta trouxe para a carreira o apelido de infância. No entanto, a Biografia Cazuza nasce quando nasce Agenor Miranda de Araújo Neto, em 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro. Aliás, antes nascer, o menino já era Cazuza, como profecia do pai para a chegada de um menino, no meio de uma família cheia de mulheres.

É difícil definir quando o foi o seu contato com a música, já que o artista é filho de João Araújo, produtor musical. A característica rebelde veio já desde pequeno, quando teve de trocar de colégio para não ser reprovado. Mas o talento mesmo foi primeiro mostrado para a sua avó, ainda em sua infância, quando dividiu com ela os poemas que havia escrito.

Quando a carreira de Cazuza começou

A natureza boêmia de Cazuza foi percebida desde cedo. A propósito, ele chegou a trancar a faculdade por causa da dificuldade de conciliar o prazer e a obrigação.

Com a ajuda e influência do pai, a Biografia Cazuza ganha um capítulo de responsabilidade do artista, enquanto trabalhou na Som Livre, fazendo a triagem das fitas demo dos novos artistas. Convenhamos, essa é uma função que já requer um tino artístico e musical, é mesmo?

Mas, sua primeira apresentação se deu um pouco depois, após seu retorno de um período no exterior. Após ingressar eu uma trupe teatral e se apresentar em público em um espetáculo, com uma música de Caetano Veloso, o cantor não parou mais.

Especificamente na música, Cazuza ingressou em uma banda de garagem, após ser indicado por Leo Jaime. Essa banda se tornaria a inesquecível Barão Vermelho, onde o artista permaneceu como vocalista por poucos anos.

Após deixar a banda, Cazuza seguiu em carreira solo, que deslanchou rapidamente. Especialmente depois do lançamento de Exagerado, uma das principais canções de sua carreira.

Primeiro grande sucesso na Biografia Cazuza

A verdade é que Cazuza já era um grande sucesso quando embarcou na carreira solo. Ainda na banda Barão Vermelho, Emplacou várias canções de sua autoria. É bem verdade que, o sucesso mesmo veio um pouquinho antes de sua saída, com Bete Balanço, que ficou conhecida nacionalmente, em 1984.

Depois de começar a caminhar sozinho, a música Exagerado foi a primeira a ganhar destaque na biografia Cazuza. Aliás, QUE sucesso! Apesar de seu significado ser conteúdo de análises diferentes, a verdade é que a poesia da canção traz uma espécie de identificação global que pode ter sido o seu segredo.

Principais sucessos da carreira de Cazuza

A genialidade do artista fazia com que tudo o que ele pusesse letra virasse ouro. Não é à toa que muitas canções foram regravadas ao longo do tempo. Além disso, a maioria delas faz sucesso até hoje, ainda com a execução da Barão Vermelho ou interpretação solo do próprio Cazuza.

Mas, também não dá para negar que algumas se tornaram emblemáticas na carreira do poeta Exagerado. Então, vale a pena conhecer quais são algumas delas.

Pro Dia Nascer Feliz

Essa talvez seja a grande responsável por fazer acontecer a carreira de Cazuza. Isso porque, apesar de ser uma grande promessa, foi após a gravação de Ney Matogrosso que ela ganhou destaque nacional. Então, depois dela, Cazuza explodiu e nunca mais saiu das paradas e playlists no país.

Bete Balanço

Bete Balanço é o sucesso que marcou a explosão da banda Barão Vermelho. Assim, o resultado da parceria entre Cazuza e Roberto Frejat chegou a ser o tema de um filme de Leal Rodrigues, que levava o mesmo nome.

Ideologia

Esse é o título do terceiro álbum do capítulo solo da Biografia Cazuza. A canção é outra das produções enquanto o artista já lutava contra a doença que o matou. A propósito, esse é um assunto que ele aborda na música. Apesar de abordar os temas, Cazuza assumiu o diagnóstico apenas em 1989, no ano anterior ao da sua partida.

O Tempo Não Para

O título do quarto álbum da careira solo de Cazuza também foi um grande estouro. Por ocasião de seu lançamento, Cazuza já havia lutava contra a AIDS enquanto seguia com o seu trabalho. A composição é do próprio artista, em parceria com Arnaldo Brandão, e possui trechos que alfinetam a crítica que já o dava como morto, por causa da doença.

O Poeta Está Vivo

Apesar de ter sido interpretada por Cazuza, O Poeta Está Vivo se tornou uma espécie de homenagem póstuma ao cantor. Embora tenha sido escrita e musicada em 1988 por Dulce Quental e Roberto Frejat, respectivamente, seu lançamento foi apenas em 1990. Alguns trechos impactantes como “O poeta foi ao inferno e voltou” parecem contar exatamente o que Cazuza viveu nesse período.

Como foi o fim da Biografia Cazuza?

É inegável o quanto o sucesso de Cazuza permanece vivo. Entretanto, tragicamente, a biografia Cazuza foi encerrada cedo demais.

Depois de lutar alguns anos contra a AIDS, Cazuza faleceu, em 7 de julho de 1990. Ele era ainda um jovem de 32 anos quando deixou os palcos e a vida. A propósito, após a sua partida, os fãs interpretaram alguns trechos das últimas músicas de sua carreira como proféticas.

Seja como como for, ninguém estava preparado para perder um dos maiores gênios do rock nacional. Afinal, a perda não foi apenas para a música, mas para a composição, a poesia e a resistência social que lutava contra os acontecimentos políticos que ameaçavam a liberdade daquelas décadas.

O legado de Cazuza

A biografia de Cazuza é um grande exemplo de aprendizado. Isso porque, além de referenciar um sucesso e um talento absurdo, a história do artista também exalta a qualidade técnica. Mais do que isso, as trajetória de Cazuza é uma ode à profundidade e aproveitamento da vida.

Obviamente, seus exageros também lhe custaram caro, o que também é um comunicado de que o equilíbrio é a melhor resposta para tudo. Assim, Cazuza não é apenas um dos maiores poetas musicais que já tivemos, mas um referencial para a música brasileira que vai ficar para sempre.

Bateu saudade? Tem mais de Cazuza aqui no Versos e Prosas, além muitas outras carreiras icônicas que merecem ser relembradas.

Marcos Aurélio

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *