Orquestra Mineira de Rock homenageia grandes nomes do Brasil

A Orquestra Mineira de Rock (OMR) retorna aos palcos, após a pausa obrigatória ocorrida devido às consequências do isolamento social, imposto pela pandemia da Covid-19.

Neste sábado (30), o grupo fará um grande show, em Belo Horizonte (MG), regado ao melhor do pop rock brasileiro, trazendo clássicos de nomes como Skank, Raul Seixas, Cássia Eller, Chico Buarque, Elis Regina, Novos Baianos e Gilberto Gil.

Confira, com o Versos e Prosas, tudo sobre a homenagem que a Orquestra Mineira de Rock (OMR) presta, não apenas ao rock, mas à música brasileira como um todo.

A trajetória da Orquestra Mineira de Rock

A Orquestra Mineira de Rock (OMR) é formada por Renato Savassi, Sânzio Brandão, Marcelo Cioglia, Rufino Silvério, André Godoy, Khadhu Capanema, Khykho Garcia, Raphael Rocha, Bhydhu Capanema, Avelar Jr, Léo Dias, Guilherme Castro e André Mola.

No palco, os 13 músicos dividem espaço com instrumentos como marimba de vidro, esraj, duas baterias, percussão, quatro guitarras, dois teclados, três baixos, entre outros.

Tudo começou em abril de 1999, quando as bandas Cartoon, Cálix e Somba se reuniram para realizar um show em um clube na Pampulha, em Belo Horizonte. O projeto uniu as bandas em um mesmo palco, tocando não só as canções de cada uma delas, mas também grandes clássicos do rock e da música erudita.

A ideia deu tão certo que transformou este projeto em um dos mais importantes e bem-sucedidos movimentos musicais do início dos anos 2000 em Minas Gerais. O que a princípio era apenas a reunião de três bandas com objetivos e gostos comuns, transformou-se em um único e grandioso conjunto, onde os músicos se revezavam no palco e por fim tocavam juntos, como em uma grande orquestra de rock.

Orquestra Mineira de Rock reverencia grandes nomes nacionais

De volta aos palcos, após o isolamento social provocado pela Covid-19, a Orquestra Mineira de Rock (OMR) comemora o reencontro com o público em um show muito especial, neste sábado, dia 30 de abril, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG). “Brasil” traz um panorama da música feita em nosso país, com arranjos originais e inusitados – característica já marcante da OMR.

“Estamos muito felizes com esse reencontro e muito ansiosos. É até difícil mensurar nossa expectativa depois de dois anos longe, shows remarcados e cancelados numa época em que estávamos vivendo um alto nível de produção, no nosso melhor ano. Ter que parar com tudo foi difícil. Mas agora, só queremos comemorar com o público nesse show que mostra toda a versatilidade da OMR”, afirma Khadhu Capanema.

O espetáculo Brasil foi apresentado somente uma vez, em 2019. “Esse é o show com mais arranjos próprios que montamos, construímos as músicas com a brasilidade misturada ao rock n´roll, nosso DNA“, explica Guilherme Castro. Confira outras notícias conosco.

“É um show muito especial para nós, talvez o mais desafiador até agora. Nos tirou da zona de conforto do rock – da qual a gente domina o estilo -, e nos fez mergulhar no universo da música popular brasileira que é extremamente amplo, diverso e complexo”, diz Khadhu.

O repertório do show da OMR

O set list traz canções de Villa Lobos a Skank, passando por Raul Seixas, Clube da Esquina, Chico Buarque, Elis Regina, Cássia Eller, Novos Baianos, Gilberto Gil, Tim Maia, Chico Science, além, é claro, de músicas autorais de Cartoon, Cálix e Somba, as bandas que deram origem à OMR.

Todos os arranjos foram feitos por Khadhu Capanema, Renato Savassi, Khykho Garcia, Avelar Jr, Léo Dias e Guilherme Castro. “Fazer um show inteiro somente com músicas brasileiras foi um desafio pra nós, pois é um universo múltiplo, de estilos muito variados e uma infinidade de possibilidades”, comenta Renato Savassi. A essência roqueira do projeto se faz presente no espetáculo 100% em português, para se comunicar de forma mais direta e mexer com a memória afetiva do público.

“A concepção partiu de oferecer ao público um show diferente do que já acompanharam ao longo da nossa carreira, além de trazer pra OMR um lado que é muito importante na formação de cada um de nós enquanto músicos. Ao mesmo tempo, foi uma ousadia nossa, no sentido de que a OMR sempre foi mais associada com o rock inglês e o progressivo.  O mais difícil foi a escolha do que tocar e optamos por uma escolha afetiva, já que tentar trazer uma representatividade dos diversos ritmos e estilos da música brasileira em um show é algo impossível”, completa Renato.

“Nosso filtro passou, também, pela afinidade pessoal de cada um dos membros da orquestra, pelas possibilidades de arranjos interessantes para as músicas, pela identidade da OMR”, afirma Khadhu que avisa: “Quem viu o primeiro show, verá um espetáculo um pouco diferente dessa vez, com novas músicas e arranjos!”.

Ingressos e como adquiri-los

Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes, a partir de R$80,00 (meia entrada) ou, de forma virtual (detalhes abaixo).

Vale lembrar que, para ter acesso ao show, é necessário apresentar um comprovante da vacina da Covid-19 com, pelo menos, duas das doses já tomadas.

Vale destacar, ainda, que quem havia comprado ingresso para o show Brasil que seria no dia 05 de fevereiro de 2022, poderá utilizá-lo agora.

Repondo os shows que seriam em fevereiro deste ano, assim como será feito agora com o Brasil, os espetáculos “Clássicos” e “Beatles” já têm nova data marcada. “Clássicos” será apresentado no dia 30 de setembro e “Beatles” em 1º de outubro, ambos no Palácio das Artes. Quem tinha comprado ingresso para os shows de fevereiro, poderá usá-los nas novas datas.

O show da Orquestra Mineira de Rock será neste sábado, 30 de abril, a partir das 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes, localizado na Av. Afonso Pena, 1537, no Centro, em Belo Horizonte (MG).

A classificação etária é livre.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou, de forma online, no site da Eventim.

Marcos Aurélio

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