Barão Vermelho comemora 40 anos e abre série especial do Versos e Prosas
O Barão Vermelho comemora 40 anos neste 2022. A histórica banda carioca, dona de hits como Bete Balanço, Por Você e Maior Abandonado, dentre tantos outros, preparou uma série de novidades, para celebrar a data mais do que especial.
Entre as novidades anunciadas pela banda que já teve Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 – Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) e Roberto Frejat nos vocais e, hoje, conta com Rodrigo Suricato na função (além de guitarra e violão), Guto Goffi na bateria, Fernando Magalhães (guitarra e violão) e Maurício Barros (teclados e vocais), está um lançamento do álbum Barão 40 Anos, divididos em quatro partes, para atender a todos os gostos e fase da banda, além de uma série, exibida no Canal Bis, passando pela vitoriosa trajetória do Barão.
O baterista Guto Goffi, um dos fundadores do Barão Vermelho, falou, ao canal do YouTube do Versos e Prosas, sobre esta trajetória, de como a banda conseguiu se manter por tanto tempo, além da importância do Barão para a música brasileira.
E é justamente este o tema da série especial, que o Versos e Prosas dá início, em seu canal. Traremos episódios de artistas de bandas daquela época, bem como de nomes que compuseram aquele cenário criativo da década de 1980 no Brasil. Além disso, vamos conferir depoimentos de artistas que, vindo na sequência daquele movimento, deram continuidade ao legado que o Rock Brasil dos anos 80 deixou para nossa música, até os dias de hoje.
Guto Goffi e a essência do Barão Vermelho
Nem parece, mas já há 40 anos, o Barão Vermelho surgia, no Rio de Janeiro, e passaria aintegrar, tempos mais tarde, o chamado Quarteto Sagrado do Rock Brasileiro, formado, além do Barão, por bandas icônicas como a Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e os Titãs.
E para comemorar esta data tão especial, o Barão decidiu lançar um trabalho, dividido em quatro partes, contendo 26 das cerca de 150 canções que o grupo carioca lançou, ao longo dos 40 anos de estrada.
Guto Goffi, um dos fundadores da banda, ao lado de Maurício Barros, que segue firme e forte no Barão, contou, ao canal do YouTube do Versos e Prosas, como a banda fez para se manter e por tanto tempo.
“O Barão 40 anos, assim, uma loucura, uma obsessão! Tendo trocado de vocalista, três vezes, nessa trajetória toda, outros músicos também, entraram, saíram, alguns morreram, ficaram aí pelo caminho. Eu brinco muito, com a turma de todas as formações, a gente se fala bem ainda, todos, às vezes me perguntam: ‘Como o Barão conseguiu manter a essência do som dele?’. Aí eu falo: ‘Ah, é porque o baterista não mudou (risos)’.”, afirma ele, que diz que as pessoas ficam sem graça com a brincadeira.
O álbum do Barão, dividido em quatro partes, integra uma série do Canal Bis, que trata da trajetória da banda, e que foi subdividida em quatro momentos, para abranger todas as fases do grupo, como explica Guto Goffi:
“A gente achou que poderia transformar esse momento em quatro discos distintos. Então, a gente escolheu o título de Barão 40 – Acústico, Barão 40 – Clássicos, Barão 40 – Sucessos e Barão 40 – Blues e Baladas. Foi uma forma de a gente conseguir atender ao desejo e expectativa de diversos tipos de fãs, que gostavam mais de determinada fase do grupo”.
Guto ainda explicou, no canal do YouTube do Versos e Prosas, como surgiu a ideia para a série do Canal Bis, falou sobre os lançamentos, em separado, de cada disco do Barão, dos convidados especiais como Chico César, Samuel Rosa, além é claro, de Roberto Frejat.
Guto Goffi ainda comentou sobre o critério utilizado pelos membros para escolher algumas das várias clássicas canções da banda e falou sobre a homenagem a Cazuza e da importância da banda para o cenário do rock brasileiro, que inspirou tantas outras bandas a trilharem o caminho do sucesso.
Confira, na íntegra, o que o baterista do Barão Vermelho Guto Goffi falou, sobre os 40 anos da banda, bem como os projetos para comemorar a data emblemática, no canal do YouTube do Versos e Prosas.