João Fênix curte de Tom Jobim e Caetano Veloso a Anitta

O cantor pernambucano João Fênix é o convidado do Versos e Prosas, para falar sobre o outro lado musical do artista. O que será que João Fênix ouve com a família em momentos de descontração? E o que o artista cantaria no chuveiro?

João Fênix afirma ter um gosto bem eclético e ouve de Tom Jobim e Caetano Veloso a Anitta e Marina Sena, sem problemas, tudo junto e misturado.

João Fênix, que nasceu no Pernambuco, mudou-se para o Ri, em 1994. Com sua voz de contratenor, de caráter andrógino que se reflete em sua figura, João Fênix é um cantor perfeitamente integrado à jovem cena contemporânea queer da música brasileira — de artistas como Liniker, Pabllo Vittar e Majur.

Seu padrinho artístico foi o Wolf Maya, diretor com quem trabalhou em três projetos. Em 1998, o artista foi, pela primeira vez, a Nova York. A partir daí, Fênix viveu entre o Rio e Nova York até 2006. Em Manhattan, cantou na noite, em bares do Village, como Café Wha e o SOB’s. Também, nesse período lá, conheceu o Gerald Thomas, com quem fez uma extensa turnê com o espetáculo “O cão andaluz”, colagens sobre a obra de Garcia Lorca.

O primeiro CD de João Fênix, “Eu, causa e efeito”, é de 2001. Nesse  trabalho, o artista já contou com as luxuosas participações de Ney Matogrosso (com quem sua voz é comparada), Nana Vasconcelos, Dominguinhos e do Otto.

Seu último álbum, lançado em julho deste ano, o sétimo da carreira, Gotas de Sangue, é no formato voz e piano, e João canta acompanhado pelo músico carioca Luiz Otávio. Se espalham por suas faixas suavidade, brasilidade e um leve travo agridoce. “Eu tinha esse repertório orgânico que carregava comigo, que fala muito fundo à minha natureza melancólica”, conta Fênix, referindo-se a canções de Vinicius de Moraes, Roberto Carlos, Chico Buarque e Tom Jobim registradas agora. “É uma lista de canções que fala de sentimentos como fragilidade, perda, desencontros, solidão, desalento, coisas que fazem muito parte da minha personalidade”, afirma João Fênix.

Recentemente, João Fênix fez uma releitura do single Chama, em dueto com a cantora Joanna, que havia gravado a canção há 40 anos. Confira mais sobre o single Chama, na releitura de João Fênix e Joanna.

E João Fênix falou, ao Versos e Prosas, sobre suas preferências musicais, em diferentes momentos de sua vida. Ao responder sobre o que gosta de ouvir, o cantor pernambucano enumerou alguns nomes: “Tom Jobim, Gilsons, Caetano Veloso, Elza Soares, Filipe Catto, Geraldo Maia”.

Já quando está em uma festa com seus amigos, o músico pernambucano opta por um som mais animado e cita artistas como: “Duda Beat, Silvia Machete, Anitta, Pedro Sampaio, Alessandra Leão”.

Agora, quando passeia pelas ruas e avenidas de carro, João Fênix prefere curtir o som de artistas internacionais, embora também haja nomes daqui. “Natacha Atlas, The Cure, U2, Depeche Mode, Marina Sena, Sting”. Confira outras matérias especiais conosco.

Ao comentar sobre o que gosta de cantar no chuveiro, enquanto toma aquele banho relaxante, o pernambucano João Fênix citou quatro nomes clássicos da nossa MPB. “Gal Costa, Bethânia, Elizeth Cardoso, Zizi Possi”.

O músico pernambucano João Fênix montou sua playlist, para o Versos e Prosas, com as dez canções que mais ouve. E você: curtiu a lista de João Fênix?

Marcos Aurélio

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