O Biquini Cavadão ilumina a noite belo-horizontina com um rock carioca

E então começa uma grande noite Belo-Horizontina, no grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), regada de um incrível rock carioca, com toques dos anos 80, lembranças dos anos 90 e momentos super atuais.

O Biquíni Cavadão é uma banda sensacional e já tem uma super trajetória, afinal, 37 anos de estrada, não é para qualquer um.

Um momento do show que eu adorei, e classifico como o ápice da minha emoção, foi quando o Bruno Gouveia disse que depois do Rio de Janeiro, Belo Horizonte é uma das cidades que mais abraça a carreira do biquíni, é maravilhoso ouvir isso.

Outro momento fantástico foi quando o Bruno cantou O Bêbado e a Equilibrista, mas isso eu vou contar com mais calma durante o nosso passeio pelo repertório da banda.

Com um show de luzes e de sons, regado de muitos aplausos, um verdadeiro espetáculo, a primeira música foi Tédio.

O público cantou forte e eu também cantei empolgada, certeza que levo é que o rock do Biquíni é um remédio.

Aonde Quer Que Eu Vá na voz do Bruno Gouveia ficou incrível, trouxe um tom ainda mais romântico para a letra do Herbert Vianna. O Biquini Cavadão tem um álbum com 8 faixas do Paralamas do Sucesso, uma baita homenagem, afinal o Herbert e o Paralamas representam muito para o rock brasileiro.

Nada É Para Sempre é uma faixa do novo álbum, Através dos Tempos. Nessa hora eu me lembrei de quando estávamos conversando com Bruno e ele disse que a gente já passou por muita coisa ruim, mas que isso passa, então vamos acreditar. E o amor sim é capaz de uma revolução, maravilhoso isso!

Então chega a Janaína do Biquini Cavadão, trazendo sonhos, realizações, esperança, mas principalmente Palmas, gritos e muita empolgação.

A Janaína acredita que um dia ela vai ser feliz, mas todos nós fomos muito felizes neste show!

O meu amor pela música sim, girou em uma Roda Gigante, com esse show espetacular. Roda Gigante foi uma música que mexeu com as minhas emoções ao ouvi-la no calor de várias vozes.

Um Rio Sempre Beija O Mar faz parte do álbum As Voltas Que O Mundo Dá, de 2017.

Para seguir em frente,, eu posso até deixar alguma coisa, mas esse show eu não vou esquecer, nunca!

Eu concordo que a vida pode ser uma viagem, e acho que o mundo todo cabe, não só em uma canção, mas em um show inteiro. E se eu posso usar o nome da música para dizer algo, eu digo para o momento que Vou Te Levar Comigo.

“só penso nela, quem é ela, o nome dela, é Daniela”.

Na verdade, eu realmente só pensava nela desde que saí de casa, e foi maravilhoso ouvir aquela plateia cantando junto, empolgadamente felizes.

Ainda na empolgação do público, eles cantaram trechos de Uma Brasileira, dos Paralamas do Sucesso. O entusiasmo da banda e do público, de todo mundo junto, era tão grande que todo mundo continuou cantando e só pensando na Daniela!

Nada nessa vida é mais lindo do que o amor de uma mãe ou o amor de um pai por um filho, né?!

O Carlos Coelho, guitarrista da banda, escreveu a música A Vida, que compõem o novo álbum Através dos Tempos, para o seu filho.

Não sei o resto da plateia, mas nesse momento entrou um cisco no meu olho! Eu chorei! Imagine só como não é maravilhosa essa música, juntar amor de pai e música, em uma só melodia

Para contemplar ainda mais a noite e incentivar o público a cantar forte, cantar alto, Bruno Gouveia declamou em canto um dos maiores sucessos da banda, Múmia.

Quanto Tempo Demora Um Mês, música linda, um conjunto perfeito, de letra e melodia, música e poesia. Um mês eu não sei quanto demora, mas já estou pensando quando vocês vão voltar? Será que vai demorar?!

Mais uma homenagem ao Herbert Vianna e Os Paralamas do Sucesso, Ska.

É nesse momento que o Bruno Gouveia conta para o público uma história que eu acho sensacional, foi o Herbert que escolheu o nome da banda, Biquini Cavadão. e ele merece sim todas as homenagens.

É impossível esquecer o que eu vivi, É impossível esquecer o que eu senti naquela noite, naquele show, naquele espetáculo. O Biquíni e a música de todos vocês ficarão sempre vivos na nossa lembrança.

Quando o público canta com empolgação mexe com a minha emoção, é sempre incrível ouvir todo mundo cantando junto!

E nesse fantástico show de clássicos do rock brasileiro, teve também engenheiros do Hawaii. Toda Forma de Poder, composta por Humberto Gessinger, ganhou uma outra roupagem, uma versão ainda mais rock na voz de Bruno Gouveia que ativou no público uma vontade de cantar cada vez mais forte e alto.

“Me leve para qualquer canto do mundo, Ásia, Europa, BH!” Acho sensacional esse tipo de interação dos artistas com o público, abraça, acolhe. Quando Bruno Gouveia substituiu América por BH, o povo gritou animado e empolgado, muito mais forte.

Vento Ventania é sem dúvidas a música de maior sucesso do Biquini, e é a música que todo mundo canta com alegria, alegria da Liberdade, Me leve para qualquer lugar!

E ainda com a grandeza do Biquíni no palco e na escolha do repertório, incluindo sucessos de outras bandas, teve também Carta aos Missionários, da banda Uns e Outros. A plateia foi no ritmo da banda e aplaudiu em todos os momentos.

Na toada das homenagens às icônicas bandas brasileiras, não poderia faltar, Nenhum de Nós. Com um dos maiores sucessos da banda, o Biquíni Cavadão interpretou brilhantemente Camila, Camila.

Uma música que fez parte do repertório foi Chove Chuva, ela chegou repleta de surpresas e presentes. Bruno Gouveia reverenciou Jorge Ben Jor, compositor da música, e ainda convidou o PJ, baixista da banda Jota Quest que estava presente assistindo ao espetáculo, para tocar com eles.

No dia do show, foi aniversário do Miguel flores da Cunha, o tecladista do grupo. E é claro que teve parabéns com banda, palmas e plateia. Foi emocionante e tenho certeza que especial para todos nós E principalmente para ele.

Miguel ainda disse que não há lugar melhor para festejar o seu aniversário, ainda mais só com os amigos mais chegados! Achei muito lindo ele dizer isso, é muita consideração pelo público, os fãs, a plateia!

Agora foi a vez de um grande sucesso da banda, lá do comecinho da carreira, Timidez, chegou e não deixou ninguém tímido, fez todo mundo gritar, pular, cantar alto, sacudir o teatro!

Esse foi o momento em que Bruno Gouveia agradeceu ao público pela espera, já que o show foi adiado devido a pandemia, e disse que está muito feliz em começar a turnê do álbum Através dos Tempos aqui em Belo Horizonte.

O show foi incrível, teve vários momentos sensacionais, mas esse foi o melhor de todos, merece até ler de pé!

Bruno Gouveia cantou O Bêbado e a Equilibrista, sucesso na voz da maravilhosa Elis Regina e composta por João Bosco e Aldir Blanc.

O motivo da minha emoção não foi só ouvir a música na voz do Bruno, o que me emocionou mesmo, foi ouvir a música na voz do Bruno cantando à capella com o acompanhamento do público, qualquer palavra que eu usar aqui será pouco para definir a sensação desse momento, foi inexplicável.

A gente sabe que todos da banda são do povo, eles e suas músicas são nossos!

Ao som de Zé Ninguém, Bruno Gouveia interagiu com o público, agradeceu a todos e apresentou a banda.

Eles encerraram o show cantando Nada É Para Sempre, faixa que compõem o novo álbum, Através dos Tempos.

Eu quero agradecer pelo maravilhoso espetáculo e dizer que só discordo de uma coisa, na minha memória, na minha história e de todos que ali estavam, esse show é sim para sempre!

Marcos Aurélio

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