Não Me Espere na Estação: o quinto disco em cinco anos de Lô Borges

Não Me Espere na Estação, o mais recente álbum de inéditas do cantor e compositor mineiro Lô Borges, já está disponível em todos os players de áudio, desde sexta-feira (20).

Não Me Espere na Estação é o quinto disco de inéditas do artista, um dos líderes do Clube da Esquina, em cinco anos de lançamentos de discos de inéditas.

O álbum, que tem César Maurício como letrista de nove das dez faixas do projeto, mostra toda a versatilidade e capacidade de reinvenção de Lô Borges.

Confira os detalhes do álbum Não Me Espere na Estação, de Lô Borges, na sequência, com o Versos e Prosas.

Não Me Espere na Estação e a versatilidade de Lô Borges

Depois de apresentar quatro discos em sequência – “Rio da Lua” (2019), com letras de Nelson Angelo; “Dínamo” (2020), com letras de Makely Ka; “Muito Além do Fim” (2021), com letras de Márcio Borges; e “Chama Viva” (2022), com letras de Patrícia Maês, Lô Borges realimenta esse furor criativo e lança o quinto disco de inéditas em cinco anos: “Não Me Espere na Estação”. Se engana, no entanto, quem pensa que se trata de uma continuidade.

A começar por aquele que Lô Borges encarregou da composição das letras: César Maurício, cantor e compositor que integrou o Virna Lisi e o Radar Tantã (bandas marcantes na cena do rock nacional) e cabeça pensante das artes plásticas e do audiovisual, o qual, além de outras interações, já havia feito parcerias com Lô nos discos “Um Dia e Meio” (2003) e “BHANDA” (2009). Uma escolha que engrossa o pontapé para um novo ciclo na carreira do cantor e compositor mineiro. Confira outros lançamentos conosco.

Lô Borges em suas diferentes vertentes

Cinquenta anos se passaram desde o lançamento dos álbuns “Clube da Esquina” e “Disco do Tênis”, ambos de 1972, e “Não Me Espere na Estação” nos convida para a próxima viagem: um disco urbano e cosmopolita, que poderia ser ouvido ao longo de um trajeto de metrô em qualquer metrópole do mundo, com canções arrebatadoras de pulsação pujante, todas compostas na guitarra, e com passagens revigorantes pela claridade ambígua do entardecer, como nas faixas “Nos braços do pôr-do-sol” e “Nona”.

Depois de um disco inteiro composto no órgão – o “Chama Viva” (2022), Lô Borges, juntamente com os coprodutores musicais Henrique Matheus e Thiago Corrêa, mergulha nas infinitas possibilidades de guitarras, efeitos e pedais. Um feito que revela a extrema versatilidade de um artista raro: um camaleão. Docemente rebelde. Um trem sem hora certa de partir, muito menos de chegar. Uma viagem na qual ninguém adivinhará a próxima parada: “Não Me Espere na Estação”.

Não Me Espere na Estação: ficha técnica

Produzido por Lô Borges, Henrique Matheus e Thiago Corrêa;

Direção musical de Lô Borges;

A&R de João Augusto e Rafael Ramos;

Produção executiva de Marcelo Pianetti.

Lô Borges: voz e guitarra

Henrique Matheus: guitarras

Thiago Corrêa: contrabaixo, teclado e percussão

Robinson Matos: bateria

Confira, com o Versos e Prosas, as dez faixas de Não Me Espere na Estação, de Lô Borges, editado pela gravadora Deck:

  1. Brilho do Entardecer (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  2. Nos Braços do Pôr do Sol (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  3. Constelação (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  4. Lembrei Sem Lembrar (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  5. Por Onde (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  6. Flutuar (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  7. Retina (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  8. Nona (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  9. Invente-me Outra Vez (Lô Borges / Cesar Mauricio)
  10. Setentones (Lô Borges)

Confira, faixa a faixa, do álbum “Não Me Espere na Estação”, do cantor e compositor mineiro Lô Borges, em seu tocador de áudio favorito.

Marcos Aurélio

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