Barão 40, do Barão Vermelho, chega com reunião de EPs e canção inédita
Barão 40, da banda carioca Barão Vermelho, já está disponível em todos os tocadores de áudio digitais, desde sexta-feira (16).
O projeto Barão 40, que comemora as quatro décadas do grupo, reúne, em um só álbum, os EPs já divulgados, Clássicos, Blues e Baladas e Sucessos.
O trabalho traz diferentes momentos e épocas históricas da banda, que já teve Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 – Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) e Roberto Frejat como vocalista, função que, agora, cabe a Rodrigo Suricato.
Confira os detalhes do álbum Barão 40, na sequência, com o Versos e Prosas.
Barão 40: um passeio pelas quatro décadas da banda carioca
Você tem exatamente três mil horas para parar de comemorar os 40 anos do Barão Vermelho. A festa para as quatro décadas desde aquele dia em que os colegas de colégio Guto Goffi e Maurício Barros decidiram ser músicos nunca termina, como uma longa e incendiária noite de rock’n’roll. O presente de Natal para os fãs chegou no dia 16 de dezembro, sexta-feira: o disco BARÃO 40, que reúne três dos EPs lançados ao longo de 2022 com o especial de TV e mais a nova versão da clássica balada “Solidão que nada”.
Contando uma versão nova de uma velha história, o Barão Vermelho, hoje composto por Rodrigo Suricato (guitarra, violão e voz), Fernando Magalhães (guitarra e violão), Guto Goffi (bateria) e Maurício Barros (teclados e vocais) comemora as quatro décadas com a junção dos monolitos “Clássicos”, “Blues & baladas” e “Sucessos”, gravados ao vivo em um teatro carioca no meio deste ano, em duas noites históricas, à frente de fãs emocionados e recebendo convidados.
Com o sólido reforço de Márcio Alencar no contrabaixo, o Barão Vermelho pensou, dividiu e rearranjou seu repertório sem respeitar fronteiras muito definidas. Tem pra todo mundo, é o “Barão 40 horas”, nas palavras de Maurício. Chama a atenção o clima de sacanag… quer dizer, de camaradagem entre os músicos e seus convidados, do garoto Suri, que integra o Barão desde a saída do fundador Frejat, em 2017, aos fundadores Guto e Maurício, passando pelo gentleman Fernando Magalhães, que começou a acompanhar a banda em 1985, ou seja, viveu 37 destes 40 anos. Também se percebe o brilho nos olhos da banda ao desfilar o repertório, que passeia sem solavancos pelas quatro décadas.
O repertório do álbum do Barão
Entre os clássicos que compõem o Barão 40, pipocam “O poeta está vivo”, com o solo de guitarra de Fernando; a nova versão de “Meus bons amigos”, puxada pelo violão country-blueseiro de Suri, e o peso do instrumental de em canções como “A solidão te engole vivo” e “Tão longe de tudo”. Os fãs hard de Barão Vermelho têm para si o repertório de blues e baladas, com “Guarda essa canção” (Dulce Quental/Frejat), do disco “Carne crua”, de 1994, e o hino “Down em mim”, uma das letras com a assinatura de Cazuza tatuada de forma mais sangrenta: “E as paredes do meu quarto vão assistir comigo/ A versão nova de uma velha história”. Suri também comparece com uma composição, a bela e melancólica “Um dia igual ao outro”. A presença de Cazuza é nítida por todo o show, mas na parte do blues ela berra, até em “Amor, meu grande amor”, que não é dele (Angela Ro Ro e Ana Terra), mas é, né? Para coroar a coleção, a linda versão de “Solidão que nada”, novinha em folha, com toda a sensibilidade de Suri.
Os “Sucessos” vêm para esmigalhar o que restava dos corações roqueiros. Além de Lucinha, mãe de Cazuza, cantando “O tempo não para”, feliz, com os meninos, o clássico dos clássicos, sucesso do sucessos, “Pro dia nascer feliz”, tem a participação de ninguém menos do que Roberto Frejat – que ainda menciona que a gravação acontecia no dia do aniversário de Peninha (1950-2016), por décadas brother e percussionista da banda. Confira outros lançamentos conosco.
Viver é bom nas curvas da estrada.
Confira o álbum “Barão 40”, e celebre as quatro décadas da banda carioca, curtindo seus vários momentos e estilos! Confira os clipes já disponibilizados, do especial Barão 40, no canal do YouTube do Barão Vermelho.