Cabeça Dinossauro, dos Titãs, é reeditado em CD 35 anos depois

O álbum Cabeça Dinossauro foi lançado no dia 25 de junho de 1986. Esse foi o terceiro álbum da banda Titãs e aquele considerado o trabalho que os consagrou no mercado pop da música brasileira.

A banda Titãs é uma das bandas de rock mais bem sucedidas do Brasil, com mais de 6,3 milhões de discos vendidos, uma legião de fãs pelo mundo e quase 40 anos de carreira.

Saiba todos os detalhes das comemorações dos 35 anos do álbum Cabeça Dinossauro, bem como o relançamento da obra em CD, em plena era digital, a seguir com o Versos e Prosas.

A banda Titãs

A formação inicial da banda Titãs era bem incomum, já que era formada por nove músicos, sendo seis vocalistas, Arnaldo Antunes, Branco Mello e Ciro Pessoa, esse que saiu logo no início da banda, cantavam e faziam vocais de apoio. Por sua vez, Nando Reis, Sérgio Britto e Paulo Miklos, além de cantar, revezavam-se entre os teclados e o baixo.

O restante da banda era formado por André Jung na bateria, Marcelo Fromer e Tony Bellotto nas guitarras.

Ciro pessoa deixou o grupo antes mesmo do lançamento do primeiro álbum, em 1984. Já André Jung deixou a bateria em 1985 e foi substituído por Charles Gavin.
A formação atual dos Titãs é bem mais reduzida e conta com Sérgio Britto, Branco Mello e Tony Bellotto.

Cabeça Dinossauro e a aposta de Tony Bellotto

Na época do lançamento do álbum Cabeça Dinossauro, Tony apostou uma garrafa de uísque com Branco Mello, que o álbum Cabeça Dinossauro não chegaria a 100 mil cópias vendidas (o que daria na época um disco de ouro.

Ele, no entanto, acabou perdendo a aposta. Até seu primeiro aniversário, o álbum havia vendido 250 mil cópias, número que aumentou para 700000 em 2016.

O álbum Cabeça Dinossauro em CD, 35 anos depois

Capa do álbum Cabeça Dinossauro
Foto: Divulgação

O álbum Cabeça Dinossauro, da banda paulistana Titãs, foi lançado originalmente no dia 25 de junho de 1986. Este foi o terceiro álbum da banda, que na época, tinha um repertório bastante eclético, sem um foco específico de atuação.

Para comemorar os 35 anos do disco Cabeça Dinossauro, em que os Titãs questionaram instituições tradicionais, a gravadora Warner Music repõe no mercado fonográfico uma “tiragem especial” da edição em CD deste álbum, que recém completou 35 anos de seu lançamento original.

Músicas como Família (Arnaldo Antunes e Tony Bellotto), Igreja (Nando Reis) e Polícia (Tony Bellotto) são exemplos claros deste questionamento de algumas tradições da sociedade da época.

Outro lançamento do Cabeça Dinossauro

Na verdade, já existe uma definitiva edição em CD do álbum, lançada na forma de disco duplo, em 2012, para festejar os 30 anos de carreira da banda paulistana. Essa versão apresentou no disco 2 as versões embrionárias – demos, no jargão fonográfico – das 13 músicas que compõem o corrosivo repertório autoral do álbum.

O Cabeça Dinossauro foi produzido por Liminha, Pena Schmidt e Vitor Farias.

Disponível para compra desde a última sexta-feira (25 de junho), a atual edição em CD do álbum Cabeça dinossauro é simples e reproduz somente o trabalho original, produzido há 35 anos.

Apesar disso, esta nova versão da Warner Music está longe de ser considerada “dispensável”, uma vez que qualquer CD atualmente é artigo raro no mercado fonográfico do Brasil, na era em que tudo o que se produz de música está voltado para o streaming.

Além do digital, o formato em CD agoniza em mercado que voltou a priorizar, no que diz respeito a um produto físico, o LP como a principal mídia, pode ser que a edição comemorativa dos 35 anos do álbum Cabeça dinossauro atraia alguns seguidores tardios da banda que, por ventura, ainda queiram completar a coleção.

As principais faixas

O Cabeça Dinossauro é um disco de aura punk que elevou o status do rock brasileiro em um ano consagrador para o gênero (1986 também gerou álbuns igualmente antológicos de Legião Urbana e Paralamas do Sucesso, Dois e Selvagem?, respectivamente), o álbum dos Titãs disparou petardos para a posteridade.

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AA UU (Marcelo Fromer e Sergio Brito), Bichos escrotos (Arnaldo Antunes, Nando Reis e Sérgio Britto), Homem primata (Marcelo Fromer, Nando Reis, Sergio Britto e Ciro Pessoa) e O quê (Arnaldo Antunes), por exemplo, são músicas ainda hoje e eternamente infalíveis nos shows dos Titãs.

E aí? Você ainda curte os CDs físicos? Então, pode adquirir já o seu “Cabeça Dinossauro”, este álbum histórico e eterno dos Titãs! Agora, para você que também não abandona o streaming, o Versos e Prosas deixa o álbum completo, para você acompanhar no seu tempo, onde estiver!

Marcos Aurélio

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