Telo Borges tem gosto musical diversificado, mas não abre mão do Clube da Esquina

Telo Borges, irmão de ícones do Clube da Esquina, tais como Lô, Márcio e Marilton Borges, dá sequência ao nosso especial do Versos e Prosas, que aborda o outro lado musical do artista. O que será que Telo Borges costuma escutar, em momentos de pura descontração com a família ou os amigos? E o que será que o cantor e compositor mineiro gosta de cantar, enquanto toma aquele banho relaxante?

Podemos adiantar que, no chuveiro, Telo Borges prefere músicas de reflexão, em um momento apenas dele.

Telo Borges, irmão de Lô, Márcio e Marilton, é um dos mais novos da musical família Borges do bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, berço do famoso e propalado Clube da Esquina. Começou ainda adolescente a compor e a se dedicar ao piano.

Telo Borges, ou Marcelo Wilson Fragoso Borges, nasceu em Belo Horizonte, no dia 22 de janeiro de 1958. Telo é instrumentista, cantor e compositor.

Telo Borges é um dos integrantes do coletivo de artistas mais vanguardistas da nossa Música Popular Brasileira, o Clube da Esquina, formado na capital mineira, entre as ruas Divinópolis e Paraisópolis, na década de 1970.

Confira tudo sobre a carreira de Telo Borges, com o Versos e Prosas.

E é Telo Borges que conversa conosco sobre seu outro lado musical, o que gosta de ouvir, em seus momentos de folga ou lazer, fora do expediente.

O representante da família Borges nos contou o que costuma ouvir. Ele vai da MPB à música clássica, com muita naturalidade. “Eu gosto de ouvir música boa, principalmente, mas se for especificar, eu ouço muito Beatles, John Maklouf, Diane Ravitch’s. Eu ouço muito jazz, Kat Jarrett, o pianista, ouço muito Milton Nascimento, Guilherme Arantes,. Música boa, música clássica boa: Beethoven, Bach, Mozart. Quer dizer, é bem variado o meu gosto musical, mas desde que a música seja boa”, fez questão de frisar Telo Borges, quanto à qualidade da música que escuta.

Por sua vez, em uma festa com seus amigos, Telo Borges destaca as canções mais animadas e dançantes, e cita um dos ícones da música pop mundial. “Normalmente, em uma festa, a gente está um pouco mais alegre, pela reunião, a gente acaba ouvindo algumas coisas mais dançantes. Então, não pode faltar o Michael Jackson, que é um cara que eu gosto muito dos CDs dele, do trabalho dele. Então, Michael Jackson, normalmente, além de outras dançantes, mas eu destaco o Michael”.

Ao responder sobre o que costuma ouvir em um churrasco de domingo com a família, Telo Borges puxou para o lado íntimo e, além das canções de membros de sua família, além das dele, o artista fez questão de incluir em sua família, um parceiro histórico de Clube da Esquina dos Borges. “Como é uma coisa mais reservada, em família, eu costumo ouvir mais as minhas coisas, o que eu estou fazendo, as coisas que eu gravei, alguns CDs que eu já fiz, algumas coisas também da nossa família, como um todo. As coisas novas do Lô (Borges), as músicas novas do Milton (Nascimento), eu ouço mais essas coisas familiares. Como a nossa reunião de domingo com a família é uma coisa bem íntima, então eu ouço as coisas bem íntimas também”.

Quando comentou sobre o que gosta de tocar ao violão, quando está com os amigos, Telo Borges, mais uma vez, fez questão e destacar o movimento mineiro, do qual ele também faz parte. “De tudo um pouco. Toco as minhas músicas, toco as músicas que eu gosto, as que eu seu tocar, até porque no violão, eu não toco tanto assim. Então, eu gosto muito de tocar as músicas do Clube da Esquina, as músicas do Toninho Horta, que tem um violão muito bonito também. Então, são mesmo as coisas do Clube da Esquina, que eu sempre toquei, as músicas antigas do Milton, além das minhas composições no violão”. Confira outras matérias especiais como estas conosco.

Já ao falar sobre o que escuta no carro, enquanto dirige, Telo Borges utilizou, como parâmetro, se a corrida que vai fazer é curta ou longa. O artista explica: “A minha audição no carro vai muito em função da distância que eu vou percorrer. |Por exemplo, se é uma viagem longa, eu gosto muito de ouvir música clássica, de ouvir jazz. Agora, se é uma coisa para percursos menores, eu ouço John Maklouf, o Ed Motta, o Guilherme Arantes, são coisas que a gente ouve mais em Passant”.

Ao responder sobre o que costuma cantar no chuveiro, enquanto toma aquele banho relaxante, Telo Borges aproveitou para destacar um momento de reflexão e espiritualidade, que tem consigo mesmo. “Eu gosto de cantar no chuveiro hinos da Igreja. Eu gosto muito dos hinos cristãos, é o que eu gosto de cantar no chuveiro, porque eu gosto muito de fazer orações, quando eu estou tomando banho. Então, eu canto e louvo a Deus no chuveiro”.

Telo Borges também montou sua playlist para o Versos e Prosas, com as músicas que mais ouve. Confira lá e comente aqui conosco: curtiu a seleção musical deste legítimo integrante do Clube da Esquina?

Marcos Aurélio

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