Almir Sater comemora retorno a Pantanal e comenta sobre embate violeiro com o filho

A primeira semana de exibição do remake de Pantanal, na TV Globo, segue a todo vapor, inclusive registrando altos números de audiência.

A trama, escrita agora por Bruno Luperi, atinge, nestes primeiros capítulos, algo em torno de 28 pontos de média, com 31 pontos de pico, o que a deixa com cerca de quatro vezes mais audiência que os demais canais concorrentes no horário.

Em uma novela tão musical, a participação de cantores e compositores marcantes do nosso cancioneiro se faz de suma importância.

Almir Sater é um desses integrantes. Ele, que já atuou na versão original de Pantanal, escrita por Benedito Ruy Barbosa e exibida pela extinta TV Manchete, em 1990, agora retorna ao remake da novela, na pele do personagem Eugênio, um chalaneiro e violeiro.

Almir que, além de integrar a trilha sonora do remake de Pantanal, tocando viola caipira na canção de abertura, Pantanal, interpretada por Maria Bethânia, e a inédita Peabiru e Boiado, ainda vai participar, através de seu personagem, de muita roda de viola.

Almir Sater conta como recebeu o convite para retornar à novela:

“Primeiro começaram a brincar comigo, me sugerindo para papeis grandes. Já me acovardei (risos). Mas também fiquei instigado porque é bonito o projeto. Eu disse que já passou meu tempo, mas chegamos à conclusão de que poderia ser uma participação musical menor. Conversamos eu e Bruno Luperi, autor, e encontramos um papel no qual eu pudesse contribuir”, disse Sater, ao portal Gshow.

O cantor e ator ainda falou um pouco mais sobre seu personagem, Eugênio: “Não adianta ser um papel que não toco. Eu sou músico. Eu faço um chalaneiro, viúvo, cara que vive nesse rio desde que se entende por gente. É um papel bonito, tem falas bonitas. Quando comecei a gravar agora me emocionei. É um papel muito carinhoso”, destacou Almir Sater. Confira outras notícias conosco.

Rodas de viola não podem faltar

É claro que, em uma trama tão musical, e repleta de artistas de primeira linha, uma boa roda de viola se faz necessária, ao longo de toda a história.

Almir Sater comentou sobre isso e destacou que o personagem de seu filho, Gabriel Sater, que interpreta o peão Trindade, vivido por Almir na trama original de Benedito Ruy Barbosa, terá violeiros, dentre outros cantores, com seu personagem, Eugênio.

Almir não esconde a felicidade de contracenar, não apenas com o filho, mas também com outros nomes, que a novela proporcionou um gostoso reencontro:

“Não só meu filho. Essa novela trouxe para perto de mim pessoas com quem eu convivo desde menino. O Chico Teixeira, a Isabel Teixeira, vieram por outras fontes, não foram influências nossas. O Gabriel, meu filho, já tinha feito ‘Meu Pedacinho de Chão’, do Ruy Barbosa; já tinha trabalhado com o Irandhir; e outros trabalhos. Quando eu soube que seria o Gabriel quem faria o Trindade, fiquei muito feliz…”, comemora.

Almir Sater explica como serão os “duelos” entre Eugênio e Trindade, ou melhor, Almir e Gabriel Sater. Ele brinca:

“O Bruno (Luperi) criou uns enfrentamentos do Trindade com o Eugênio, enfrentamentos musicais. Eu falei para o meu filho, não vou dar moleza, hein. Meu filho toca bem, toca violão erudito. Há uns anos começou a estudar viola. É um cara que se dedica muito. Eu espero que seja tão bom para ele quanto foi para mim, o personagem Trindade”, diz.

O remake de Pantanal é escrito por Bruno Luperi, baseado na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Pantanal vai ao ar de segunda a sábado, por volta das 21h30, na tela da TV Globo.

Marcos Aurélio

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